5 de janeiro de 2013

As 500+ da Kiss Fm e uma breve reflexão de 2012 no rock

2012 foi um ano pra lá de especial pro rock no mundo. Esse coroou novos e excelentes trabalhos de monstros sagrados do gênero como Kiss (Monster), Aerosmith (Music from Another Dimension!), Bruce Springsteen (Wrecking Ball), Rush (Clockwork Angels), ZZ Top (La Futura), Soundgarden (King Animal), Slash (Apocalyptic Love), entre outros - a grande decepção nesse sentido de lançamentos ficou para o irreconhecível Last Of A Dyin' Breed do Lynyrd Skynyrd.

No âmbito nacional, o grande destaque ficou para a retomada das veias roqueiras de vários grupos que foram importantes neste cenário nas décadas passadas. Mesmo que ainda não tenham gravado nada novo, BarãoVermelho (o grupo na verdade anunciou que esta é a sua turnê de despedida) e Titãs entraram em turnês comemorativas que relembram o peso de suas guitarras nos anos 80, com grande destaque para o grupo paulistano que com a turnê Cabeça Dinossauro mostrou que o rock pesado não se foi com os integrantes que deixaram a banda em seus 30 anos de estrada.



Além disso, o Tributo ao Legião Urbana, com Wagner Moura nos vocais e organizado pela MTV, mesmo não sendo um sucesso de crítica, mostrou que o público ainda sabe curtir um bom rock'n roll e não apenas o pop e o sertanejo atual.

O ano também ficou marcado pela primeira realização do festival Lollapalooza em terras brasileiras, com incríveis shows do Foo Fighters e Arctic Monkeys encabeçando o line-up dos dois dias de apenas música boa. Outros bons shows também aconteceram em 2012 (Robert Plant, Slash, Kings of Leon no Planeta Terra, Kiss, Roger Waters, entre outros), mas o grande destaque do ano no quesito shows ficou para a agenda prévia 2013, liderada por grandes festivais como Lollapalooza, Rock in Rio, Sónar e SWU. Nomes como Pearl Jam, The Killers, Bruce Springsteen, Muse, Alice in Chains, Metallica, Iron Maiden, Queens of the Stone Age, Pet Shop Boys e Franz Ferdinand já foram anunciados nos line-ups deste festivais e ainda se espera que outros grandes nomes sejam confirmados tanto nos festivais como em shows "solos".



2012 ainda mostrou que o Britpop (movimento inglês noventista encabeçado pelo Oasis e Blur) não morreu como muitos costumam dizer. O grande sucesso do trabalho solo do ex-líder do Oasis, Noel Gallagher e a volta espetacular do Spiritualized com o disco Sweet Heart Sweet Light depois de 4 anos longe das gravadoras provam que o último grande movimento inglês de rock ainda pode influenciar e muito a nova geração roqueira que anda surgindo pelo mundo.

Para os fãs mais clássicos do rock, o anúncio da volta do Black Sabbath com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler aos estúdios com certeza se mostrou como o grande destaque do ano. A disposição do Deep Purple, Rolling Stones e do The Who em fazer novas turnês e projetos e a possível re-reunião do Led Zeppelin também empolgaram os amantes do bom e velho hard rock.

Na minha opinião, o grande destaque do ano de 2012, pelo menos para o rock nacional, foi a volta da Rádio Rock ao dial da 89,1. A 89 marcou o gênero no fim do Século XX e sempre se destacou em apoiar a renovação do rock'n roll.

Esse espírito de "renovação" e de "dar valor ao novo" já pôde ser percebido logo nas primeiras horas da programação da nova-velha rádio: bandas de rock do Século XXI como The Killers, Arctic Monkeys e Kings of Leon foram adicionadas as listas de executadas da rádio ao lado de ícones como The Beatles, Rollings Stones, ACDC, etc.

Bandas outrora taxadas apenas como indie, pop, ou modinhas são na 89 consideradas como rock 'n roll antes de tudo e isso só prova, cada vez mais, que o indie rock é mais um grande movimento do rock espelhado nas características de seu tempo (nesse caso a globalização e a tecnologia do terceiro milênio), assim como o Grunge, o Britpop, o Pós-Punk, o Hard-Rock, entre outros, foram em décadas passadas.

O reconhecimento pela 89 do "indie rock" como o grande movimento roqueiro desta década deve acordar a outra grande rádio do gênero no Brasil quanto à isso. Falo aqui da Kiss fm que até hoje não admite colocar as bandas mais atuais do rock (e isso vai desde a década de 80) no mesmo patamar e lugar que as bandas que fizeram história nas década de 60 e 70.



Isso pode ser comprovado através da tradicional e sempre muito boa lista de fim de ano da rádio. Todo dia 31, desde 2001, a Kiss fm transmite uma lista de 500 músicas escolhidas pelo seu ouvinte: as 500+ da Kiss (o blog já havia cobrido as listas em 2010/2011 e 2011/2012).

Na lista elaborada em 2012/2013 mais uma vez o novo não teve nenhum destaque. 

No movimento pós-punk inglês dos anos 80, algumas poucas músicas do U2 entre os 300 - 100, outras poucas do The Smiths entre as 500 - 350 e alguns hinos da geração como Boys Don't Cry (The Cure) no alto do Top 100. 

O grunge, mais uma vez, também não teve destaque na lista. Nenhuma música sequer de bandas como Soundgarden, Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam no Top 55. Assim como o Britpop.

Das bandas mais recentes então nem se fala. Fora Viva La Vida do Coldplay perto do 150 e duas músicas do Kings of Leon entre as 500 - 400, nem se imaginava ouvir qualquer coisa de uma banda que começou depois da crianção do Windows 98.

Quero deixar claro que não quero de maneira alguma criticar a Kiss ou seus ouvintes mais tradicionais. Acho que ainda não se pode colocar bandas como The Killers no mesmo patamar de Rush ou Kiss, mas deve-se muito bem enfatizar o ainda. 

O rock precisa de renovações e é preciso sempre lembrar que já fazem 50 anos que o Rolling Stones começou a carreira e que um dia todo mundo perde a criatividade, para de gravar e morre. A 89 deu o primeiro passo brasileiro para admitir que o indie rock é rock acima de tudo e que não se pode menosprezar esse movimento. Agora é a vez dos outros dinossauros da informação, produção e gravação do rock'n roll brasileiro admitirem isso!

Voltando as 500+ da Kiss Fm o Top 1 desta edição nos reservou uma grande surpresa: One do Metallica estreou pela primeira vez no Top 5 e já com uma medalha de ouro. Completam o Top 10 as seguintes músicas:

10 - Led Zeppelin - Kashmir
09 - Black Sabbath - Paranoid
08 - ACDC - TNT
07 - The Eagles - Hotel California
06 - Queen - Bohemian Rhapsody
05 - Deep Purple - Smoke on the Water
04 - ACDC - Back in Black
03 - The Beatles - Help
02 - Led Zeppelin - Starway to Heaven
01 - Metallica - One

A lista completa está disponível no site da Kiss: http://kissfm.com.br/portal/hotsite/500-mais/

Com isso o Quadro de Medalhas das maiores músicas das 500+ da Kiss ficou da seguinte maneira:


Quadro de Medalhas: 500 Mais da Kiss fm 2000/2001 – 2012/2013
Banda
Música
Ouro
Prata
Bronze
Led Zeppelin
Stairway to Heaven
5
7
1
Queen
Bohemian Rhapsody
4
4
2
Deep Purple
Smoke On The Water
1
1
2
The Beatles
Help!
1
4
Metallica
One
1


The Beatles
Hey Jude
1
AC/DC
Back in Black
1
1
Pink Floyd
Another Brick in the Wall
2
Jimi Hendrix
Purple Haze
1


24 de novembro de 2012

O futuro da amarelinha. Com mudanças, mas talvez nem tantas ..


Mano Menezes caiu. Justamente em seu melhor momento como técnico da seleção: o ex-técnico do Corinthians e Grêmio havia acabado de encontrar uma forma de jogo, com quatro jogadores leves fazendo a movimentação na frente e nem teve a chance de testar essa formação com seus 11 ideais (Marcelo lesionado).

Sempre sou a favor da manutenção dos técnicos dentro de um projeto, seja ela de poucos jogos, como foi o do Kleina pelo Palmeiras, seja ele de quatro longos anos, como era o de Mano para a Copa do Mundo de 2014. Mas fazer o que? A pressão foi grande e o gaúcho não aguentou. Não tinha carisma com a torcida, liderança com os jogadores ou pulso firme com os dirigentes. Rodou e ponto.
Mano Menezes, com certeza, não foi o treinador mais carismático
do Brasil, mas não deixou de fazer um bom trabalho - Globo
A discussão agora gira em torno do futuro da amarelinha, afinal, ainda temos um ano e meio até a maior competição do mundo. Quem é o próximo técnico? Não sei. Minha aposta é Felipão: o cara tem tudo que Mano não tinha, a carisma com a torcida, a liderança e o respeito com os jogadores e o pulso firme com os dirigentes. Além de tudo, tem a experiência bem sucedida, muito bem sucedida, diga-se de passagem, de 2002.

O ex-técnico do Palmeiras é a minha aposta, mas não seria minha escolha se eu fosse o ladrão de medalhas, opa, presidente da CBF, José Maria Marin. Minha escolha estaria entre Paulo Autuori e Muricy Ramalho. O primeiro pela capacidade e entendimento tático inigualável no Brasil e o segundo por ser simplesmente o Muricy, o melhor treinador do país dos últimos 10 anos, que já deveria ter sido experimentado na Seleção quando Mano foi alçado à posição no fim de 2010, mas o Fluminense e a Unimed proibiram.

Autuori talvez seja o cara que o Brasil precisa para essa posição de tamanha importância e prestígio. Ele daria um novo ar a Seleção. É uma pessoa de caráter, com experiência em treinar seleções, mesmo que pequenas (Peru e Qatar) e que ajeitaria toda bagunça tática que Mano Menezes andou fazendo nesses últimos tempos.

O carioca de 56 anos é um dos especialista brasileiros em utilizar dois volantes com saída de bola e com tanto talento nessa faixa de campo, talvez ele conseguisse coordenar as ações de Paulinho e Ramires, ou Hernanes (ainda sabe jogar de volante?), Lucas (Liverpool), Arouca, etc. Mas Autuori anda meio distante do futebol brasileiro e dificilmente conseguiria liberação da Seleção do Qatar. Por isso, Muricy talvez seja a melhor opção.

O técnico do Santos é especialista em arrumar defesas bagunçadas e em melhorar em 200% as jogadas de bola aérea de qualquer equipe, sejam elas ofensivas ou defensivas. O Brasil não anda sofrendo tanto com esses problemas, mas Muricy certamente levaria Miranda de volta à Seleção e só isso já é um grande passo (opinião pessoal).

Outro ponto a ser destacado é que Muricy já deixou claro para todos que não joga sem centroavante (essa é a única explicação plausível para a titularidade de Zé Love durante a campanha vitoriosa santista na Libertadores de 2011) e a falta de talento nessa posição vem sendo uma pulga atrás da orelha de todo brasileiro: Fred é matador e tem um dos melhores posicionamento do mundo, mas só isso basta para ter a 9? Luís Fabiano se movimenta muito bem, mas aquele pivô torto que só ele sabe fazer e as seguidas contusões incomodam e o Damião é habilidoso, faz um bom pivô, finaliza bem, se movimenta bem, se posiciona bem, faz tudo bem, mas esse “bem” não basta, pelo menos para mim.

Miranda seria a minha opção ideal para a zaga brasileira - UEFA.com
Muricy teria que se virar para misturar as habilidades desses três ou talvez resgatar o Pato do fundo do poço das lesões. Quem sabe pedir pro Marin comprar um novo joelho para ele, dinheiro a CBF tem de sobra.

Como não é possível prever quem será o novo técnico da Seleção, eu aqui, como presidente da minha própria confederação me anuncio como técnico da minha seleção (ditadura) e assim convocarei meus 23 e escalarei meus 11 titulares (vermelho). Segue lista:

football formations Goleiros:
Diego Alves (Valencia);
Diego Cavalieri (Fluminense);
Vitor (Atlético-MG).

Laterais:
Dani Alves (Barcelona);
Adriano (Barcelona);
Marcelo (Real Madrid);
Rafael (Manchester United).

Zagueiros:
Thiago Silva (PSG);
Miranda (Atlético de Madrid);
David Luís (Chelsea);
Leandro Castán (Roma).

Volantes:
Ramires (Chelsea);*
Paulinho (Corinthians);
Lucas (Liverpool) – quando voltar de contusão;
Luiz Gustavo (Bayern de Munique).*

Meias:
PH Ganso (São Paulo);
Oscar (Chelsea);
Kaká (Real Madrid);
Willian (Shaktar).

Atacantes:
Neymar (Santos);
Hulk (Zenit);
Lucas (PSG);
Fred (Fluminense).

Suplentes:
Jefferson (Botafogo – goleiro); Alex (PSG – zagueiro); Mariano (Bourdeax – lateral); Sandro (Tottenham – volante); Hernanes (Lazio – meia); Diego (Wolfsburg – meia); Robinho (Milan – atacante); Pato (Milan – atacante); Damião (Internacional – atacante). Esses últimos dois caso estejam bem fisicamente e jogando constantemente.

Fechando essa lista, eu teria 32 nomes. Buscaria não fugir destes em nenhuma situação, em nenhuma convocação e assim trabalharia a “fluência” de jogo em um padrão tático com no máximo duas variações (nada de quatro ou cinco como o Mano fez nesses últimos jogos). Marcação em pressão no melhor estilo Tite. Com Luiz Gustavo jogando contra times com 2 atacantes (faria o líbero do ponta de lança) e Ramires/Paulinho contra os times que se alinham no 4-2-3-1 (quem não?). E ponto!

Mas antes do fim, eu gostaria de chegar à um ponto: qual é a grande diferença desse meu time quanto o time do Mano Menezes? Umas preferências aqui e ali (Réver x Miranda; Arouca x Luiz Gustavo) e mais nada! E é assim que a Seleção Brasileira se portará com o novo técnico. Seja ela Muricy, Autuori, Guardiola, Tite ou Felipão, os jogadores convocados e escalados pouco se alterarão e é nisso que devemos nos atentar. Faça o teste, pegue papel e lápis e convoque seus 23, escale seus 11, faça suas variações. O time muda pouco, ás vezes não muda nada.

É lógico que o trabalho de diferentes treinadores nunca vai ser igual. Felipão provavelmente aumentaria o poder de marcação e o volume de jogo do meio de campo. Muricy, como dito anteriormente, jogaria com um centroavante. Tite marcararia em pressão-zona-bola, etc.

Mas a vida segue. O que ficou definido é que teremos um novo treinador em 2013 e que esse terá 16 longos meses de agitação, polêmicas e trabalho pela frente. A seleção tem time para ser campeã das Confederações e do Mundo, resta saber como esse técnico trabalhará para compactar as linhas tão descompactadas do Brasil e como ele montará sua equipe.

* Contra equipes com dois atacantes, Luiz Gustavo seria o titular, contra equipes no 4-2-3-1, Ramires seria a escolha.

3 de agosto de 2012

O Brasil volta a ter chances reais no meio-pesado do UFC

UFC on FOX 4 é a grande esperança para que Shogun volte a disputar o título dos meio-pesados.

Sábado, 04 de Agosto, todas as atenções do mundo do MMA dirigem-se para um mesmo nome, Maurício ‘Shogun’ Rua (20V-6D). O brasileiro fará o evento principal da noite contra Brandon Vera (12V-5D) em um luta em que entra como franco favorito para o nocaute, até mesmo para os chefões do UFC, que já o escalaram contra Vera pensando em sua próxima luta, a disputa pelo cinturão da categoria.

Durante os anos mais recentes, a divisão dos meio-pesados foi considerada pelos especialistas como o melhor e a mais disputada do UFC. Vários grandes nomes surgiam com frequência (Forrest Griffin, Rashad Evans, Machida, Phil Davis), além de que a migração de lutadores do PRIDE para o UFC só fez com o número de aspirantes ao título só aumentassem (Minotouro, Shogun, Dan Henderson, Rampage Jackson).

Isso fez com que a cinturão rodasse por vários nomes e estilos de lutas diferentes – entre 2007 e 2010 ele passou por 6 lutadores (Chuck Lidell, Rampage Jackson, Forrest Griffin, Rashad Evans, Lyoto Machida e Shogun Rua) – e a emoção e ansiedade dos fãs só aumentasse cada vez que uma disputa era anunciada. Mas a incrível ascensão de Jon Jones (17V-1D) no cenário da divisão fez com esta acirrada disputa pelo título se perdesse, o que fez com que a atenção dos fãs pela categoria diminuísse.

Se Jon Jones vencer Dan Henderson no UFC 151 (01/09/12) ele praticamente encerra o circuito de defesas do cinturão contra os melhores da categoria (já venceu Shogun, Rampage, Machida e Evans, todos ex-campeões), o que faz com que fique cada vez mais difícil para a equipe do evento achar um desafiante bom tanto no octógono quanto nas vendas de pay-per-view e, para resolver este problema, nada melhor do que credenciar Shogun para uma grande revanche contra Jon Jones (Shogun era o campeão da categoria antes do americano).
Fonte: R7
Em Março de 2011, Jon Jones nocauteou
Shogun em disputa válida pelo cinturão
Justamente por isso, Joe Silva (casador oficial de lutas do UFC) fez com que Shogun enfrentasse um cara não-top 10 da categoria, praticamente garantindo que o mesmo ganhe.

Vera é um nome respeitado no circuito, mas, com toda certeza, não é um possível desafiante ao título. Após seu meteórico início de carreira no UFC, com boas atuações nos pesados e nos meio-pesados, o americano não vem de bons resultados em suas últimas lutas (1V-2D-1NC) e não aparece nem entre os top-15 da categoria nos grandes sites especializado em MMA.

Caso venha a ganhar de Shogun e a desafiar o campeão, seja ele Jones ou Henderson, Vera furaria a fila de muitos lutadores, incluindo Lyoto Machida (17V-3D) e Ryan Bader (14V-2D), os lutadores do co-evento principal da noite de sábado.

E para resolver este problema, Dana White declarou que o vencedor que mais impressionar durante as duas principais lutas do evento será o próximo desafiante ao título, mas este foi apenas o meio que o presidente do UFC encontrou para fazer com que um top-5 lute pelo título no caso de derrota de Shogun.
Por todos estes motivos, é possível considerar que sábado é o grande dia de definição para a carreira de Shogun e para o futuro dos meio-pesados, que buscam voltar a ser a categoria mais emocionante e disputada do UFC. Vale lembrar que Jon Jones já venceu todos estes 4 lutadores.

E para tentar cumprir este objetivo, a organização preparou um super vídeo de quase 43 minutos que mostra a preparação dos 4 lutadores (Shogun, Vera, Machida e Bader) para o octógono.




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Agora a minha opinião sobre a luta entre Vera e Shogun:

Em minha opinião, as pequenas chances de Vera estão todas centralizadas no primeiro round do combate. Shogun provavelmente entrará um pouco nervoso com a luta, principalmente por estar com a “responsabilidade” de ganhar, e é neste exato ponto que o americano deve trabalhar suas atenções, principalmente através de contragolpes e seu ótimo muay thai, usando joelhadas durante as investidas de Shogun e aproveitando sua vantagem em altura e envergadura para manter a distância com chutes altos, Vera também poderá mostrar seu poder de wrestling tentando manter a luta no solo, mas nada que o faça correr o risco de cair em alguma armadilha de jiu-jitsu do brasileiro.

Se a luta passar dos primeiros cinco minutos, esta deve ser inteiramente dominada por Shogun. O brasileiro já mostrou em lutas recentes sua incrível capacidade de superação tanto física quanto mentalmente dentro de um mesmo combate – em sua última luta, por exemplo, perdeu os 3 primeiros rounds para Dan Henderson e quando parecia que iria ser nocauteado conseguiu reverter a situação e dominar os últimos 10 minutos do combate – e isto abriria brecha para um nocaute maravilhoso que o credenciaria para a disputa do título.

Estas são as reais chances de Vera, mas acredito que este lutador não entrará com este espírito de contragolpear e trabalhar a distância no combate e provavelmente tentará tomar conta da luta, fazendo com que Shogun sinta-se confortável em poder encaixar seus socos e seu jiu-jitsu no decorrer do round, podendo nocautear o adversário ainda nos primeiros minutos da luta.

Para mexer ainda com a imaginação dos fãs de MMA, deixo aqui links de vídeos de algumas lutas tanto de Shogun quanto de Vera.

Jon Jones x Shogun Rua (vitória de Jones):
 http://www.youtube.com/watch?v=0BeepPMIDpo&feature=plcp

Jon Jones x Brandon Vera (vitória de Jones):
http://www.youtube.com/watch?v=QgnR2T08Dek&feature=plcp

Shogun Rua x Chuck Lidell (vitória de Shogun):
http://www.ufc.com/media/ufc-97-rua-liddell-fox4

21 de junho de 2012

Quem disse que o Corinthians não tem um craque?

 O treinador Tite é definitivamente a grande estrela da equipe

Fonte: globoesporte.com
Após ser expulso do jogo contra o Vasco, Tite 
comemora o gol da classificação no meio da fiel

Muito se fala que o Corinthians não tem uma craque dentro de campo, mas isso não quer dizer que a equipe não possa ter sua estrela fora das quatro linhas. É preciso lembrar que técnicos, auxiliares e outros funcionários também fazem parte de um elenco e é justamente neste ponto que a estrela de Tite aparece.

Um craque é o “dono do time”, é aquele que tem a atenção de todos quando nada parece dar certo, que sempre é ouvido com a maior atenção do mundo, o que faz com que todos seus movimentos e instruções sejam seguidos à risca.

Neymar é assim para o Santos, Rogério Ceni para o São Paulo, Kobe Bryant para os Lakers, Messi para o Barcelona e Tite para o Corinthians. O treinador é o maior ídolo da torcida, é aquele que estampa as capas dos jornais após uma vitória e também o que mais é cobrado em uma derrota.

Sua imagem de vibração no meio da Fiel no segundo jogo das quartas de finais contra o Vasco não será esquecida tão fácil, e pode ser considerada como a maior representação da incrível trajetória que o Corinthians passa na Libertadores 2012.

Invicto, a equipe chega a sua primeira final na história do torneio e muito disso deve ser creditado ao gaúcho. No segundo jogo contra o Santos pela semifinal da competição, ficou evidente o papel motivador e instrutor que Tite tem sobre seus comandados. O intervalo de jogo não foi apenas um descanso para os 11 jogadores do timão, mas foi uma nova vida para estes, que voltaram ao campo com espírito e garra totalmente renovados, com uma aplicação tática exemplar, o que resultou no gol de Danilo e na formação defensiva perfeita dos últimos 45 minutos do jogo.

Além disso, a volta de Liédson ao campo, também no intervalo da partida, fez com o espírito de grupo da equipe, que estava tão questionado, voltasse a ser uma certeza: o Corinthians é, tanto para Tite, quanto para os jogadores e torcida, muito mais do que 11 jogadores e este é um dos grandes méritos da estrela maior da equipe.

Como o volante Paulinho, um dos destaques da equipe no torneio, disse ao final do jogo: "Nós não temos um craque, temos um grupo".

13 de junho de 2012

Trailer oficial do UFC 147 que acontece em BH é divulgado

Vídeo mostra grandes conquistas dos principais lutadores da noite


A preparação do UFC 147 foi uma das mais turbulentas dos últimos anos. O evento que acontecerá no dia 23 de junho de 2012 definirá os campeões do TUF (The Ultimater Fighter) Brasil – reality show que busca encontrar novos campeões do MMA brasileiro - e colocaria face a face os dois técnicos do programa. As lutas estavam previstas para acontecerem em São Paulo no Estádio do Pacaembu, mas problemas com a associação dos moradores do bairro fizeram com que estas mudassem para a capital mineira.

Além disso, Vitor Belfort, técnico da equipe verde do TUF Brasil e um dos lutadores do evento principal da noite, se contundiu durante os treinos e não poderá lutar. Para suprir este desfalque Dana White, presidente da UFC, e sua equipe colocaram Rich Franklin, ex-campeão peso médio, para enfrentar Wanderley Silva, o técnico da equipe azul do reality e ex-campeão do Pride.

Wanderley ‘Cachorro Louco’ Silva e Rich Franklin já são velhos conhecidos. Os dois se enfrentaram em uma extraordinária luta válida pelo UFC 99, que aconteceu em Colônia na Alemanha no dia 13 de junho de 2009.

Neste primeiro encontro dos dois lutadores, Franklin venceu Wand por decisão unânime dos juízes e a luta ganhou o prêmio de melhor da noite. Para mexer com os ânimos dos fãs de MMA, o UFC, além de liberar o trailer do evento, também disponibilizou em seu site o vídeo completo do combate de 3 rounds vencidos por Franklin em 2009. (Para ver o vídeo, acesse este link: http://br.ufc.com/media/Free-Fight--UFC-99-Silva-vs--Franklin).

Ao mesmo tempo em que este vídeo é bom para ter uma noção de como a luta será, ele também é muito legal para que os brasileiros tenham noção do quão reconhecidos os nossos lutadores são lá fora. Para isto basta ver a animação do público alemão quando o multicampeão do Pride começa uma de suas incríveis sequências de socos.

Silva já anunciou que está se preparando para ter sua revanche contra o americano e para isto está treinando muito forte. Sua equipe postou no youtube um vídeo que mostra um pouco do treinamento do ‘Cachorro Louco’ junto com Lyoto Machida, Fabrício Werdum, Rafael Cordeiro e Kenny Johnson.



Os finalistas do TUF Brasil que também lutaram no Domingo (23) são, pelo peso pena, Rony Jason e Pepey e pelo peso médio, Daniel Sarafian e o vencedor da luta que será exibida domingo na Globo entre Cezar Mutante e Thiago Bodão.

As outras duas lutas do card principal do UFC 147 serão disputadas entre Fabrício Werdum (Brasil) e Mike Russow (EUA) no peso pesado e Iuri Marajó e Hacran Dias, ambos brasileiros, pelo peso pena.

10 de junho de 2012

Como o Brasil x Argentina mostrou que Neymar deve ir para a Europa


Partida mostrou que Neymar ainda não tem o poder de decisão que os craques devem ter

Créditos: Mowa Press
Mowa Press
Joia santista lamenta chance perdida em amistoso contra Argentina

O jogo deste sábado entre Brasil e Argentina serviu para demonstrar alguns fatores das duas seleções. Primeiramente, o fato de que as duas defesas são fracas: a argentina composta por jovens jogadores mostrou não ter base de posicionamento e de cobertura, principalmente Fernandez – autor do terceiro gol – que mais atrapalhou do que ajudou o ex-promessa do Real Madrid, Garay.
A diferença entre os dois miolos de zaga é que, estes 4 jogadores argentinos são os melhores que eles podem ter, enquanto que a seleção de Mano Menezes jogou desfalcada de Dani Alves, David Luiz e Thiago Silva.
Além disso, a dupla de volantes da seleção canarinha mostrou-se um desastre em termos de saída de jogo e de troca de marcação, sobretudo, quando a equipe adversária não tem um jogador que centraliza as jogadas, um verdadeiro “camisa 10”, como foi o caso da Argentina, que mesmo que contasse com Dí Maria na armação, transformou o jogador em um ponta L invertido (que joga do meio cortando para um dos lados, no caso o direito).
O amistoso também serviu para que as diversas fraquezas hermanas fossem evidenciadas, a principal dela, fora a defesa já comentada, tem a ver com a falta de criatividade da equipe, que tem apenas Messi como referência, jogando de forma solta, sem marcar ninguém.
Mas o ponto mais positivo deste jogo foi à realização do primeiro verdadeiro e justo confronto entre Messi e Neymar – o jogo final do Mundial Interclubes de 2011 não foi justo, pois Messi contava com jogadores do calibre de Xavi, Iniesta e Sanchez o municiando.
Neymar jogou muito melhor do que Messi. Evidente que não marcou três gols, incluindo uma pintura, e nem decidiu a partida, mas Neymar se movimentou muito bem, buscou jogadas, tabelou com Oscar, deixou Hulk na cara do gol por duas vezes e ainda criou várias chances reais de aumentar o placar.
A grande diferença observada ficou no poder de decisão e concentração que Neymar ainda (enfatizando o ainda) não tem. Messi teve duas bolas colocadas em seu pé e marcou seus dois primeiros gols e ainda mostrou toda sua qualidade ao determinar o resultado da partida no quarto gol de sua equipe. Neymar, como disse anteriormente, não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas e este foi um dos fatores que resultaram na segunda derrota seguida da Seleção Brasileira.
Este jogo foi apenas mais uma amostra de que Neymar deve ir jogar na Europa para poder tornar-se tudo aquilo que ele e a mídia prometem que seja.
Jogando em uma das maiores ligas do planeta, Neymar entenderia que todo jogo é decisivo. Um exemplo: Messi sabe que toda oportunidade que ele perca pode fazer com que o Barcelona perca a partida, que o Real Madrid abra vantagem no Campeonato Espanhol, o que faz com que a torcida e a imprensa o critique e o prêmio de melhor jogador do mundo fique mais distante.
No Brasil Neymar é rei (e não que isso não seja mérito do garoto). Não importe quantos gols ele perca ou quão mal ele jogue o jogador nunca será criticado. Além disso, ele não tem nenhum parâmetro para comparação e isto pode prejudicar seu jogo. O mundo, em todos os sentidos, vive por competição. No mundo da informática, por exemplo, a Apple sabe que não pode bobear na criação de novas tecnologias, pois perderá seu espaço para a Microsoft ou a Google e vice-versa.
No futebol brasileiro, Neymar não precisa se preocupar em se desenvolver cada vez mais, em estudar táticas diferentes, em compreender movimentações defensivas ou qualquer outra coisa, pois todos, incluindo ele mesmo, sabem que a joia santista será o melhor jogador de qualquer campeonato de dispute.
Defendo esta teoria de o melhor para a Seleção Brasileira e para o futebol de Neymar seja ir jogar na Europa, enfrentando os melhores zagueiros do mundo, mas também vejo pontos positivos em sua estadia no Brasil.
Com o jogador no Santos até 2014, o futebol nacional tende a se desenvolver cada vez mais, tornando-se um dos alvos de procura para os jogadores de todo mundo. Isto também faria com os jovens torcedores do país se interessem cada vez mais pelo futebol e voltem a ter um ídolo absoluto (como discutido há 10 meses aqui no blog).
Esta dúvida do que é melhor para o futebol brasileiro e para Neymar parece que persistirá por mais alguns meses ou anos e, por isso, não posso colocar minha opinião como a correta.

26 de maio de 2012

Franz Ferdinand são o grande destaque do fim de semana cultural

O fim de semana cultural ganha destaque pelo 16º Cultura Inglesa Festival que tem a banda "Franz Ferdinand" como show principal.
O grupo já tem 10 anos de carreira e volta ao Brasil depois de 2 anos da última passagem pelo país. Esta contou com um ótimo show em São Paulo no Via Funchal, além de outros 3 shows em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

Além dos escoceses, o Festival ainda conta com outros 8 bandas, entre elas o punk "The Horrors" e as nacionais "Garotas Suecas" e "Banda UÓ". Para mais informações acesse o site do festival: http://festival.culturainglesasp.com.br/

Os shows aconteceram no Domingo (27) no Parque da Independência.

Já o grande destaque do sábado fica para a apresentação mensal do New Orleans Connection, que desde Março traz, uma vez por mês, um grande ícone da cena de blues e jazz da cidade mais animada dos EUA: New Orleans.

O show deste mês fica por conta de "Shamarr Allen & The Underdawgs", uma banda que mistura jazz, rock e um pouco de rap, em músicas animadas e contagiantes. O evento acontece no Parque do Povo às 15h.

20 de maio de 2012

Fim da temporada européia 2011/2012

Ontem, 19/05, aconteceu o primeiro e mais aguardado dos últimos 3 grandes jogos da temporada européia de futebol 2011/2012 (ainda faltam a final da Copa do Rei da Espanha e da Copa da Itália), a final da Uefa Champions League.

O Chelsea, time em que ninguém apostava como campeão quando chegou a semi-final, ganhou do Bayern de Munique em um jogo tático e assim conquistou seu primeiro título europeu. O jogo teve 82 minutos entendiantes, Bayern tocava a bola mas não conseguia abrir boas oportunidades e o Chelsea se defendia como podia, mas aos 83 um gol de Muller, do time bavariano, mudou o jogo. Com a vantagem alemã, o Chelsea teve que começar a atacar e assim conseguiu o empate com Drogba aos 89. A prorrogação contou comlindas defesas de Cech, que na minha opinião foi o melhor jogador da partida, incluindo um pênalti cobrado por Robben. E assim, o jogo foi às disputas de penalidades. Mata desperdiçou para o Chelsea enquanto que Olic e Schweinsteiger erraram para o Bayern e assim o time londrino sagrou-se campeão.

Melhor jogador da final, Cech, beija a taça de campeão
europeu pela primeira vez. Foto: Reuters
Os principais campeonatos nacionais europeus contaram com o título do inglês/árabe Manchester City em um dos jogos mais emocionantes da história com 2 gols salvadores nos últimos 3 minutos de jogo. Um bicampeonato maravilhoso do Borussia Dortmund na Alemanha. O fim da dinastia Barcelona na Espanha com o título do Real Madrid. E a volta da toda poderosa Juventus ao topo italiano, com uma campanha invicta rumo ao título.

A partir da análise de toda temporada, montei 2 equipes dos melhores jogadores, 1 só com brasileiros e outra só com estrangeiros. Confira a seguir:

Seleção Mundial:

G - Neuer (Bayern de Munique): Chegou do Schalke 04 como uma das maiores promessas e contratações da história do futebol alemão e representou em campo tudo aquilo que dele era esperado. Foi importantíssimo no caminho da equipe até a final da UCL, defendeu pênaltis de C. Ronaldo e Kaká na semifinal e fez espetaculares defesas em toda competição, além de garantir à equipe o vice-campeonato alemão, mesmo com uma defesa fraquíssima.

LD - Arbeloa (Real Madrid): Finalmente se encontrou dentro dos galáticos. A contusão de Ricardo Carvalho fez com que Sergio Ramos voltasse a suas origens de zagueiro abrindo uma vaga na lateral direita para o contestado Arbeloa. O jogador foi muito bem, sendo um dos melhores marcadores da Liga das Estrelas e fazendo com que Marcelo ou Coentrão pudesse subir ao ataque pela esquerda fechando como terceiro zagueiro muito bem. Além disso, todos os grandes laterais direitos do mundo (Dani Alves, Maicon, Sagna, etc) deixaram a desejar nesta temporada.

Z - Subotic (Borussia Dortmund): O jovem iugoslavo foi o melhor zagueiro da temporada. Com apenas 23 anos ficou responsável por controlar a zaga do bicampeão alemão, já que Hummels ficou machucado por quase toda temporada, e foi muito bem. Sabe desarmar como poucos, se posiciona muito bem, além de ser muito ágil para uma pessoa de 1,93m. Uma grande promessa do futebol mundial.

Z - Macherano (Barcelona): Mascherano volante, nunca mais! Piqué, Puyol e Abidal andaram se machucando durante toda temporada e isso fez com que o ex-volante argentino jogasse como zagueiro da ex-melhor equipe do mundo durante quase todos os jogos da equipe e este jogou como nunca. Esqueceu suas origens ceifadoras e com toda classe dos deuses do futebol jogou muito bem, com um posicionamento impressionante.

LE - Ashley Cole (Chelsea): Fazem anos que Ashley Cole é um dos maiores zagueiros do mundo e mesmo no desastroso começo de temporada do Chelsea, quando ainda era treinado pelo André Villas-Boas, ainda jogou muito bem. Com a demissão do técnico português e a ascensão do interino Di Matteo Cole continou jogando muito bem e sendo decisivo para as conquistas da Copa da Inglaterra e da Champions.

V - Scott Parker (Tottenham): Foi o grande destaque do Tottenham que se classificou para a Champions League depois de anos, além de conseguir estabilizar a seleção inglesa após a saída de Capello e a perda da faixa de capitão pelo Terry, assumindo a posição de líder da seleção. Marca muito bem e ainda sabe sair jogando.

V/M - Marchisio (Juventus): O MELHOR JOGADOR DA TEMPORADA. Craque, essa é a palavra que define este meia italiano. Com certeza um dos atuais melhores jogadores do mundo, levou a Juventus de volta ao título italiano e fez com que a seleção italiana voltasse a ser uma das melhores do mundo.

V/M - Yaya Touré (Machester City): O volante/meia foi disparado o melhor jogador do estrelado e campeão inglês Manchester City. Junto com Nasri foi o grande armador da equipe, mas diferentemente do francês, Touré também foi um dos melhores marcadores da equipe e ainda foi decisivo em todos os grandes jogos da equipe.

M - Ozil (Real Madrid): Mostrou-se um dos melhores meias armadores do mundo, ao lado de Xavi, jogando o fino da bola e sendo um dos grandes assistencialistas da temporada, além de marcar alguns gols e ajudar na marcação. Consegue jogar tanto pelo meio quanto pela direita do campo e tem uma velocidade de pensamente e uma habilidade incríveis, que quando são combinada, nenhum volante do mundo consegue segurar.

A - Van Persie (Arsenal): O grande artilheiro do campeonato inglês. Após as saídas de Nasri (Manchester City) e Fabregas (Barcelona) ficou como o único grande jogador do Arsenal, mas mesmo assim, conseguiu fazer com que a equipe terminasse o inglês na terceira colocação. Carregou o time nas costas, sozinho!

A - Ibrahimovic (Milan): Ao contrário da temporada passada, o Milan não conquistou nenhum título em 2011/2012, mas Ibrahimovic não deixou de ser um dos melhores atacantes de todos e foi o artilheiro do campeonato italiano.

obs.: A seleção é mundial e por isso Messi (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid) não estão nela. Estes são de outro mundo.



Seleção Brasileira:

GK - Diego Alves (Valencia): O goleiro não foi titular absoluto do Valencia durante a temporada - disputou a posição com Guaita - mas mesmo assim foi importante para a classificação da equipe para a Champions League 2012/2013.

LD - Rafael (Machester United): Finalmente um dos gêmeos laterais do Machester conseguiu se fixar como titular do time de Alex Ferguson e fez por merecer. Jogou muito bem, principalmente no apoio ao ataque.

Z - Alex (PSG): Depois de uma passagem de 5 anos no Chelsea sem nuna conseguir se firmar como titular, o zagueiro achou achar seu espaço na mais nova equipe milionária da Europa, o PSG. Arrumou a defesa da equipe e ainda impressionou todos os franceses com seus potentes gols de falta e sua agilidade e precessão nos desarmes, fatores que até hoje deixam saudades nos torcedores do Santos.

Z - Thiago Silva (Milan): Hoje, sem sombra de dúvida, está no top 3 de melhores zagueiros do mundo e é desejo de consumo de quase todas as grandes equipes da Europa: Barcelona, Real Madrid e Manchester United já demonstraram seu interesse em contar com o "Mostro" para a próxima temporada. Mas este desejo se mostra cada vez mais difícil, o brasileiro é um dos homens de confiança de Berlusconi e o ex-primeiro ministro da Itália já afirmou que fará de tudo para manter Thiago na equipe italiana.

LE - Marcelo (Real Madrid): Com a idade avançada dos principais laterais esquerdos do mundo - Ashley Cole, Evra, entre outros - e com o espaço aberto nesta posição na seleção brasileira desde 2006 com a saída de Roberto Carlos, Marcelo começou a ganhar um destaque maior tanto na mídia brasileira quanto mundial. Além disso, o lateral conquistou a confiança do treinador José Mourinho que afirmou em diversas entrevistas que Marcelo é um dos pontos chaves do sucesso da equipe, principalmente por suas tabelinhas com Cristiano Ronaldo, quando este sobe ao ataque.

V - Luiz Gustavo (Bayern de Munique): O volante caiu como uma luva na temporada em que Schweinsteiger tornou-se o principal jogador da equipe bávara. Jogou na marcação, fazendo com que o habilidoso alemão pudesse subir ao ataque com mais frequência. Esta ascensão de Luiz Gustavo fez com que o meia "queridinho da Alemanha", Thomas Muller, fosse parar no banco.

M - Hernanes (Lazio): Mais uma temporada impressionante do ex-são paulino no meio de campo da Lazio. O jogador comandou a equipe à quase classificação para a Champions League, mas a equipe romana terminou o campeonato italiano na quarta colocação. Mas esta campanha despertou os olhares dos grandes clubes italianos que, segundo jornais locais, já estariam fazendo propostas ao meia.

M - Ramires (Chelsea): Ramires foi o principal jogador do Chelsea durante toda a campanha do título da Copa da Inglaterra e nas semifinais da Champions contra o todo poderoso Barcelona. O jogador foi um dos artilheiros da equipe na temporada e foi um dos poucos jogadores, junto com Cole, Cech, Terry e Drogba, que foram considerados titulares tanto com Villa-Boas quanto com Di Matteo. O melhor brasileiro da temporada!

M/A - Diego (Atlético de Madrid): Diego saiu do Brasil como um craque, mas na Europa tornou-se uma incógnita. Chegou no Porto e foi multicampeão, mas sem conseguir firmar-se como titular. Foi para o Werder Bremer e virou ídolo. Foi para o Juventus como uma das maiores contratações e promessas da história da equipe, desapontou. Voltou para Alemanha para jogar no Wolfsburg e novamente jogou bem. E toda esta história fez com Diego ficasse conhecido como um cara que não conseguia jogar bem em time grande, mas esta temporada fez com este paradigma mudasse: Diego foi emprestado para o Atlético de Madrid e jogou muito bem, marcou gols e deu assistências, sendo assim um dos principais destaques da equipe na conquista da Liga Europa.

A - Hulk (Porto): Depois da temporada perfeita no último ano, com conquistas da Liga Europa, da Copa de Portugal e do Campeonato Português, Falcão Garcia saiu do Porto e foi para o Atlético de Madrid, deixando Hulk como a única estrela da equipe. E o atacante não desapontou, mesmo com a preliminar saída da UCL, Hulk continuou marcando muito gols, cada vez  mais bonitos, levando o Porto ao bicampeonato português, se consolidando como um dos principais atacantes da Seleção Brasileira e do futebol mundial.

A - Ailton (APOEL): Ailton foi o craque da maior surpresa européia dos últimos anos, a equipe chipriana APOEL, que conseguiu se classificar para as oitavas de final da Champions. Ailton marcou bonitos gols e destacou-se, chamando a atenção de equipes de médio porte da Europa.